Maio de 1968: "O Futuro só conterá o que pusermos nele hoje!"
Será razoável comparar o Maio de 68 a Março de 2006? A Universidade de Sorbonne, símbolo da Revolução de Maio de 1968, é, actualmente, o local de partida para a luta dos estudantes franceses. Foi um acaso? Será que estou a ser ousada em fazer uma comparação, e referir que se trata de uma revolução?
A definição da palavra Revolução, que consta na Enciclopédia Larousse, define-a como: "Mudança brusca e violenta na estrutura política e social de um Estado, que se produz quando um grupo se revolta contra as autoridades estabelecidas e toma o poder." Não obstante, são múltiplas as definições para a mesma palavra, as ciências sociais também não estão em uníssono. (Ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o)
Apesar da multiplicidade de definições é certo que a história descreve vários tipos de revoluções: Industrial, Social, Política, etc ... e todas resultaram em MUDANÇAS.
A Universidade de Sorbonne foi o palco escolhido pelos estudantes franceses para se manifestarem contra o CPE (Contrato de Primeiro Emprego). Contudo, Paris nos últimos tempos tem sido alvo de constantes manifestações. Algo se passa! Mas será que o que está a acontecer em Paris é um sentimento isolado, sem repercussões?
Falemos do caso português, como estão os empregos em Portugal, como são feitos os contratos em Portugal, que providência está o tomar o Estado português para evitar uma revolução?
Parece-me que não precisa de o fazer porque os estudantes portugueses não os ameaçam!
Há 30 anos atrás não poderia escrever este texto, mas depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, alguns direitos começaram a ser desfrutados, e é neste espírito que peço a todos os futuros desempregados de antropologia ou de outras ciências, para reflectirmos o que queremos para o Futuro, para juntos lutarmos pelo futuro.
Colocarmos no futuro aquilo que pensamos ser solução. Temos a oportunidade e os motivos, temos que seguir as palavras de Etienne de la Boétie no Discours de la servitude volontaire: “São, pois, os povos que se deixam oprimir, que tudo fazem para serem esmagados, pois deixariam de o ser no dia em que deixassem de servir"... "É espantoso como eles se deixam levar pelas cócegas...os teatros, os jogos, as farsas..."
Pois é “a Luta Continua” e como já referi todas as revoluções resultam em mudanças, coloquemos nos nossos objectivos mudar o destino do nosso futuro: "Sejamos razoáveis peçamos o impossível."
A definição da palavra Revolução, que consta na Enciclopédia Larousse, define-a como: "Mudança brusca e violenta na estrutura política e social de um Estado, que se produz quando um grupo se revolta contra as autoridades estabelecidas e toma o poder." Não obstante, são múltiplas as definições para a mesma palavra, as ciências sociais também não estão em uníssono. (Ver:http://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o)
Apesar da multiplicidade de definições é certo que a história descreve vários tipos de revoluções: Industrial, Social, Política, etc ... e todas resultaram em MUDANÇAS.
A Universidade de Sorbonne foi o palco escolhido pelos estudantes franceses para se manifestarem contra o CPE (Contrato de Primeiro Emprego). Contudo, Paris nos últimos tempos tem sido alvo de constantes manifestações. Algo se passa! Mas será que o que está a acontecer em Paris é um sentimento isolado, sem repercussões?
Falemos do caso português, como estão os empregos em Portugal, como são feitos os contratos em Portugal, que providência está o tomar o Estado português para evitar uma revolução?
Parece-me que não precisa de o fazer porque os estudantes portugueses não os ameaçam!
Há 30 anos atrás não poderia escrever este texto, mas depois da Revolução de 25 de Abril de 1974, alguns direitos começaram a ser desfrutados, e é neste espírito que peço a todos os futuros desempregados de antropologia ou de outras ciências, para reflectirmos o que queremos para o Futuro, para juntos lutarmos pelo futuro.
Colocarmos no futuro aquilo que pensamos ser solução. Temos a oportunidade e os motivos, temos que seguir as palavras de Etienne de la Boétie no Discours de la servitude volontaire: “São, pois, os povos que se deixam oprimir, que tudo fazem para serem esmagados, pois deixariam de o ser no dia em que deixassem de servir"... "É espantoso como eles se deixam levar pelas cócegas...os teatros, os jogos, as farsas..."
Pois é “a Luta Continua” e como já referi todas as revoluções resultam em mudanças, coloquemos nos nossos objectivos mudar o destino do nosso futuro: "Sejamos razoáveis peçamos o impossível."