Dominação Masculina
É minha opnião que tomar conscienciência de um facto exige acção, se for positivo, impele à manutenção do mesmo ou uma acção para melhorá-lo. Se esse facto for negativo é dever nosso mudá-lo. Quando "agredia" verbalmente os homens com o adjectivo"machista", e fazia-o de uma forma irreflectida e inconsciente, não pensava que essa denominação fosse tão efectiva. Após uma leitura do livro de Pierre Bourdieu, aqui estou eu a escrever para todas as mulheres e para todos os homens e estou na expectativa que os homens e mulheres unidos, como seres humanos que são, que alterem esta forma de "poder" que é o da dominação masculina.
Nascemos e crescemos de acordo com um género sexual, não interessa se somos hetero ou homossexuais, reflectimos nas nossas relações a distinção entre o feminino e o masculino. O modelo androcêntrico é por nós assimilado, e prova disso são alguns exemplos que o autor dá, vejamos: "Os comportamentos são diferenciados de acordo com o sexo, que como Bourdieu explica, é “uma construção prática” que legitima o que homem e a mulher sobre o que podem ou não fazer. Esta diferenciação reflecte-se nas tarefas que cada um dos géneros desempenha. Por exemplo, as mulheres na colheita das azeitonas apanham a azeitona do chão enquanto que os homens manejam a vara. Os diferentes desempenhos distinguem-se pelas diferenças biológicas e acentuam as diferenças sociais. "Mais: "São milhares de anos repletos de histórias e discursos que assinalam a diferença dos sexos como algo natural: “…o mito do “eterno feminino” (ou masculino) ou, mais gravemente, de eternizar a estrutura da dominação masculina descrevendo-a como invariante e eterna. Quando, na realidade, longe de afirmar que as estruturas de dominação são a-históricas, são o produto de um trabalho incessante (portanto histórico) de reprodução para que contribuem agentes singulares (entre os quais os homens, com armas como a violência física e a violência simbólica) e instituições, famílias, Igreja, Escola, Estado.” (BOURDIEU, P., (1999): 30)"
Vários exemplos e mais proeminentes são apresentados, mas espero que este assunto tocado de uma forma bastante superficial, neste momento, possa ser assunto de reflexão nos vossos comentários. Senhores e Senhoras a palavra está nos vossos dedos e a mudança reside no vosso racíocinio.
Nascemos e crescemos de acordo com um género sexual, não interessa se somos hetero ou homossexuais, reflectimos nas nossas relações a distinção entre o feminino e o masculino. O modelo androcêntrico é por nós assimilado, e prova disso são alguns exemplos que o autor dá, vejamos: "Os comportamentos são diferenciados de acordo com o sexo, que como Bourdieu explica, é “uma construção prática” que legitima o que homem e a mulher sobre o que podem ou não fazer. Esta diferenciação reflecte-se nas tarefas que cada um dos géneros desempenha. Por exemplo, as mulheres na colheita das azeitonas apanham a azeitona do chão enquanto que os homens manejam a vara. Os diferentes desempenhos distinguem-se pelas diferenças biológicas e acentuam as diferenças sociais. "Mais: "São milhares de anos repletos de histórias e discursos que assinalam a diferença dos sexos como algo natural: “…o mito do “eterno feminino” (ou masculino) ou, mais gravemente, de eternizar a estrutura da dominação masculina descrevendo-a como invariante e eterna. Quando, na realidade, longe de afirmar que as estruturas de dominação são a-históricas, são o produto de um trabalho incessante (portanto histórico) de reprodução para que contribuem agentes singulares (entre os quais os homens, com armas como a violência física e a violência simbólica) e instituições, famílias, Igreja, Escola, Estado.” (BOURDIEU, P., (1999): 30)"
Vários exemplos e mais proeminentes são apresentados, mas espero que este assunto tocado de uma forma bastante superficial, neste momento, possa ser assunto de reflexão nos vossos comentários. Senhores e Senhoras a palavra está nos vossos dedos e a mudança reside no vosso racíocinio.