Wednesday, February 08, 2006

Antropologia e o Sonho!

Ontem tive a primeira aula de Antropologia Política deste semestre, o Prof. começou por dizer que a antropologia possuí um potencial enorme para vingar em todos os campos de uma sociedade. Que cabe a cada um de nós especificar a nossa àrea, o nosso campo e marcá-la. Eu quero ser uma antropóloga da saúde. A Violeta quer levar a antropologia ao teatro. O doutor Gonçalo talvez seja um diplomata à guisa de Eça de Queiroz, o Loddur pode vir a ser o especialista em Urbano e nas suas crews. A Kasparova definitivamente vai salvar o mundo com a antropologia. Seja o que cada um for, deve sê-lo e bem e deve lutar pelo seu canto no mundo. Quando entrei para a antropologia fiquei danada porque por umas milésimas de percentagem não tinha conseguido ser uma socióloga ou uma historiadora. Agora que estou em antropologia só penso ainda bem que entrei para Antropologia, porque agora posso ser tudo o que eu quiser. Acima de tudo sinto-me uma melhor pessoa.
Ser tudo o que eu quiser é como a Violeta diz viver como na Terra do Nunca ou como o poeta(António Gedeão) disse, é deixar que o sonho comande a vida. É lutar pelos nossos sonhos!
"Eles não sabem, nem sonham,que o sonho comanda a vida. Que sempre que um homem sonha o mundo pula e avança como uma bola colorida entre as mãos de uma criança." A antropologia também comanda a vida, basta que seja o nosso sonho!

3 Comments:

Anonymous Anonymous said...

finalmente consigo ser a primeira a comentar qq coisa.
contudo, infelizmente, nao partilho do mesmo entusiasmo que a minha cara colega bonne sophie dispoe actualmente. se por um lado nao posso estar mais de acordo afirmando que a antropologia fez de mim uma melhor pessoa, por outro, ao fazer contas à vida, penso: porque raio nao fui inteligente e nao me formei numa enfermagem ou engenharia ou até mesmo em informatica! é certo que nenhuma delas consegue ser tao empolgante... são-no, mas de forma diferente. a antropologia obriga-nos a pensar e depois habituamo-nos e nao queremos mais nada, o que por vezes se pode demonstrar um inconveniente (ha patroes que nao gostam)! pensar começa a ser uma mania incontornável até mesmo para as coisas simples da vida. e em ralação a esta....à vida! pomo-nos a pensar sobre ela querendo descodificá-la, desextruturá-la, e no fim deparamo-nos com um emaranhado de pequenas coisas inconectaveis e infinitas. procuramos o sentido da vida, uma razão de existência, mas hoje queremos tudo e amanha nada e o contrário também. a vida é mesmo assim ou talvez não, quem sabe? eu nao sei! e tu? a mim só me apetece dizer: QUE CONFUSÃO!

3:30 PM  
Blogger Marta said...

Kasparov dinheiro não é tudo, olha o champalimaud que só fez o bem depois de morrer, ao contribuir para a fundação que irá descobrir (esperemos que sim) a descoberta da cura para a doença que o matou.Por outro lado se conseguires as duas coisas, dinheiro e uma profissão que te satisfaça, então estás bem ...ou não porque a vida é inconstante, pelo menos o que conheço dela. Pensar não é mau, o mau é se a forma como pensas se torna inconveniente e isso pode ser porque: 1º) as pessoas que com quem te relacionas não gostam que tu faças coisas que elas desconhecem; 2º) porque o que pensas é incoveniente, despropositado ou 3º) é perigoso porque obriga à mudança. A antropologia dá-te os pinceis para colorires a vida, agora a vida não é um arco-iris, tem nuvens negras, momentos mais felizes mais tristes, mais importantes menos importantes, coisas certas e incertas, mas isso é a vida, é uma confusão. E ainda bem que não somos estaveís e cheios de certezas seríamos maçadores e uns velhos. Pelo menos envelheceremos a tentar qualquer coisa...ser bons antropólogos, ricos, felizes, palhaços, mentirosos, mas vivemos o nosso sonho!

11:55 AM  
Blogger Violeta Viole(n)ta said...

Viva a Terra do Nunca e todos os q querem lá viver!

Conseguiste descrecer o q eu sinto em relação à entropologia, a nser qd me vou abaixo e penso como a Kasparov, devia ter sido dentista!...
Mas de uma maneira geral eu penso como tu e partilho do teu entusiasmo. Pode n parecer pelo pouco q eu ligo ao curso, mas eu gosto de natropologia. Gosto das bases q me dá... Gosto de saber pensar melhor e gosto deste livre arbitrio q ela nos dá.
Tiramos todos o memso curso, bem, eu ainda tou a tirar com a La Bonne, mas pormenores.... E a verdade é q todos queremos seguir coisas diferentes, é essa a riaqueza da antropologia...
La Bonne, conseguiste q eu voltasse a ficar maravilhada com o curso q escolhi... pq eu escolhi, n foi por n ter nota pra entrar noutro lado, desde os 16 anos q quero ser ANTROPOLOGA!

5:16 AM  

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